Olhos de jabuticaba
Bate
na estima de forçada de cidadania
Numa
estima forçada de estúpida alegria
Marchando
em falsos passos
Mãos
cretinas inteirando amassos
Olhos
pungentes focados em delírio
Trem
veloz em ferrovia sem trilho
Soluços
fincados e esparsos de coerência
Uma
rua inteira de frágil cadência
Gestos
do nervosismo oriundos
Caminhando
tortos outros vagabundos
Pedras
sem cor estampadas no chão
Pueril,
baronil, tiros ferozes de canhão
Os
olhos sobressaltaram a jabuticaba
Doce,
suculenta e que em vão se acaba
Cansou-se
daquela infeliz guerra
Seria
em paz num pedaço de terra
Gabriela Castro Lima Aguiar
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