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Uma máquina do tempo vivido

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  Imagem do Pinterest Há uma coisa que eu queria muito e que não existe. Ela está relacionada ao tempo, ao que vivemos e ao que poderíamos viver. Uma maneira prática e rápida de nos distanciarmos do mundo ou de nos aproximarmos cada vez mais dele. De construir o nosso próprio mundo. Eu queria uma máquina de teletransporte que fosse capaz de viajar no tempo.             Queria uma máquina que pudesse me levar para os meus tempos de criança. Para que pudesse viver todas as travessuras de novo. Para que eu pudesse sentir o abraço dos que não estão mais presentes. Para que eu pudesse aproveitar tudo de novo. Uma máquina que me fizesse viajar para boas lembranças e trouxesse de novo todas as expectativas e sonhos para ajudar a ter mais garra e força para enfrentar o tão temido futuro.             Também seria um meio de encurtar em fração de segundos todas as distâncias. Quão maravilhoso seria atravessar todo o oceano e ir para onde quisesse no momento exato que se desejasse. A saudade

Feche os olhos e sorria

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Estávamos viajando em um ônibus com janelas enormes. Era fim de tarde, o sol dava um show à parte no horizonte. Lembro de estar prestando atenção nas cores do céu, mas não lembro exatamente no que estava pensando. Provavelmente pensando alguma história. É sempre para elas que os meus pensamentos voam quando meus olhos se perdem. Uma amiga estava sentada ao meu lado, olhando o horizonte também. Como se estivesse adivinhando que eu precisava daquilo, falou: - Sabe o que gosto de fazer para me sentir bem? - Não. O que? - Eu fecho os olhos e lembro dos sorrisos das pessoas que eu mais gosto. Experimenta. Eu sorri. No momento parecia uma ideia boba. Mas assim o fiz. Fechei meus olhos e lembrei dos melhores sorrisos das pessoas que eu mais gostava no mundo. Em alguns momentos eu sorri lembrando dos sorrisos, depois eu chorei porque tinha saudade de alguns e no fim, eu estava emocionada e grata por ter todas aquelas pessoas. Ao abrir meus olhos agradeci minha amiga e até

Um dia de cada vez

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Alô controladores de plantão! Esse texto é para você. Esse texto é sobre nós. Sabe aquelas pessoas que deixam a vida levar e vão se ajustando ao que vai aparecendo? Pois é. Eu sou totalmente o oposto disso. Gosto de planejar tudo na minha vida. Planejar viagens, planejar festas, planejar encontros, planejar saídas, planejar o que vou escrever, planejar o que quero comprar, planejar o que quero para o ano que vem...Meu trabalho, olha só que coincidência (ou não), também é planejar conteúdos de redes sociais.  Gosto de ter as coisas sobre o meu controle e quando elas fogem disso, eu não sei lidar muito bem (mas estou aprendendo, eu juro). Comecei a ir ao psicólogo no início desse ano. Logo na minha primeira sessão, a psicóloga disse que eu era controladora e que eu teria que aprender a lidar com as coisas e entender que nem tudo acontece como a gente planejou. Primeiro porque cada pessoa é diferente, logo é impossível prever reações. Segundo porque imprevistos SEMPRE ac