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Mostrando postagens de novembro, 2011

Joguinhos

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                           Eu gosto de joguinhos, aguçam a curiosidade de uma maneira supreendentemente interessante. É uma questão de adivinhação, que quando se acerta existe uma somatória magnifíca de pontos. Jogar estimula sua capacidade de suprender tanto aos outros quanto a si mesmo. É uma oportunidade de descobrir-se e ser descoberto, encobrir-se apenas quando muito necessário. As surpresas, boas, conseguem dar mais emoção a partida e incentivar seu prosseguimento. Mas as regras são claras, não vale inventar alguma personalidade ou copiá-la para tentar se sair bem, ser verdadeiramente original é a meta. É bem óbvio que melhor é quando se ganha o jogo, porém é bem mais instigante quando se perde. Gabriela Castro Lima Aguiar

Grafada em amor

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                            "E o verdadeiro amor de quem se ama tece a mesma antiga trama que não se desfaz"                                                                     (Vinícius de Moraes)       Desde os primórdios milhares de cartas atravessam o mundo exacerbando seus sentimentos: amor, raiva, rancor, tristeza, saudade, alegria, vitórias. Os destinatários são os mais diversos e os remetentes os mais corajosos, pois não são todos que escrevem em linhas o que lhes aflora. Mas nada se compara as letras grafadas em amor, sejam exatamente elas ou seus desdobramentos            É sempre a coisa mais bonita a se falar, mesmo quando se é triste. Quem não gosta de ler ou saber sobre o amor? E podem ser cartas de outras pessoas, mas nada é melhor do que quando essas são enviadas a você. E principalmente quando o sentimento de retorno é recíproco.            Uma carta transborda tantas emoções e todas são reservadas a você. É como se sentir uma pessoa única perante bilhõ

Terceira sutileza

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                                           Definiam-o como gentleman, uma mistura um pouco medieval de cavalheirismo com um certo ar de intelectualidade. Moreno, aproximadamente 1,80m e discreto. Sempre pensava três, exatas três vezes, antes de agir, esse talvez fosse seu maior problema. Seu signo era alguma coisa com ascendente em capricórnio.            Elogiava as mulheres, com palavras que nenhum homem da sua idade ousaria pronunciar, elas provinham provavelmente de alguma literatura que o prendia. Mas quando se tratava especificamente de uma moça, todos os versos lhe sumiam da cabeça e a voz se tornava falha e o pior de tudo, fria.             Sara era seu amor secreto desde que a vira pela terceira vez, estranha conhecidência de números, talvez se apaixonara por ela justamente por pensar três vezes nisto. Ora pois, no terceiro dia que a vira com um vestinho azul comportado lendo livros de Machado de Assis, tinha certeza que era a ela que queria.                 A observava quando