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Melancolia a quatro mãos, a epopeia dos solitários

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É como vomitar sentidos e paixões Apagados pelo frio da saudade repetida Da saudade presente em cada vida Repartida, frágil e endividada. É como pastar na grama seca Fugir do nome que te representa Esconder no livro a verdade E vomitar de novo com tanta intensidade É ser feliz sem ser feliz ou nada É cataclismo que desmanda a gente E faz descer cada pão cadente Pra alimentar a fome dessa gente Que está presa nessa nevoada É libertar-se da prisão oculta Berrar com quem nem te escuta É sentir o que não se traduz Significar o que outrora não acalenta E brincar com a vazão das palavras É apagar o pó que está na mesa Limpar a vida e colocar a máscara Responder tudo usando o Báscara E sorrir mesmo sem certeza E ranger entre os dentes incertezas Sussurrando frases monossilábicas E ter em mente um breve dilema De nunca acabar esse poema Por Francicleiton Cardoso e Gabriela Aguiar