Escreve Gabriela

Estava olhando minhas coisas e achei um conto que escrevi há uns 2 anos atrás,então resolvi publicá-lo aqui. Coisas do coração Era uma noite de verão quando o conheci.Estava lindo e bebendo com alguns amigos.Parecia ter sérios problemas e eu,não parava de olhá-lo. Uma semana depois o vi na faculdade,eu fazia medicina,ele psicologia.Nos cruzamos algumas vezes na aula de anatomia,ele era um gênio,encantador. Quase cometi um acidente com formol quando ele se ofereceu para ajudar,meu coração ardia em febre ao vê-lo,acho que era o que chamavam de paixão.Meus ventrículos pareciam bombear o sangue mais rápido para o corpo,minhas artérias e veias estavam mais cheias de sangue,levando mais vida para meu corpo. Com o passar do tempo percebi que ele não tinha olhos para mim,que era apenas mais uma pessoa no mundo.Nesse momento o oxigênio me faltou.Por que meus leucócitos não me defenderam desse invasor? Por que não criei anti-corpos? Meu coração estava ausente de sangue art

Me perguntaram se eu acreditava em Deus.A minha resposta foi monossilábica : sim. Depois me refiz a mesma pergunta,só que com uma grande diferença,o por que.Cheguei a uma resposta simples: porque quero,não que seja mimada e queira que as coisas sempre aconteçam de acordo com minha vontade.Explico,acho que creio em Deus porque não quero perder as pessoas,os sentimentos,e pensar que tudo acaba ali,embaixo da terra,em estado de putrefação.Que enfim viver não tenha nenhum bom motivo,nenhuma razão se quer. Creio porque acho que exista destino,uma meta a ser cumprida,um caminho a ser traçado e acima de tudo uma força superior,que nos sirva de apoio.Mas que fique bem claro que não acredito em religiões exageradas,em que pregam castigos,pois se Deus é tão e infinitamente misericordioso por que punir? E se ele nos deu o livre arbitrio por que culpar pessoas que tem uma escolha diferente da sua? E outra pergunta muito comum: e se não existir? Se você realmente pratica o bem,não o faz visando rec

Ser só é diferente de estar só,assim penso. O ser é algo arraigado,rotineiro,cotidiano.É triste,bucólico.É uma opção,é frio,é insano.É dependente da personalidade.O ser é uma escolha que ninguém deveria exercer. O estar é momento,lance,dúvida ou decepção.Escolhe-se estar só para a reflexão ou simplesmente busca de paz inteiror.E não há um só ser nesse mundo que não precise de um pouco de solidão. Então vos digo que,para mim, ser só é uma questão de escolha e estar só é uma necessidade. Gabriela C.L.A.

Marca tempo, marca história,marca vida,marca espaço,marca alegria,marca dor,marca amizade,marca amor,marca romance,marca suspense,marca aventura,marca ação,marca amigos,marca beleza,marca tragédia,marca aflição,marca biografia,marca emoção,marca verdade,marca ficcção,marca tudo ao mesmo tempo.Marca texto. Gabriela C.L.A.

Em meados do ano de 2003,o deputado federal Aldo Rebelo(PC do B- SP) criou um projeto de lei que limitava o uso de palavras estrangeiras.Um tema bastante polêmico no referente a cultura de um povo,onde muitos afirmam que vem perdendo sua essência.Mas coibir o estrangeirismo resgata tais culturas? Ao contrário do que se acredita,a maioria das palavras anexadas à lingua portuguesa são de origem francesa e não inglesa ou latina.Tais vocábulos foram impostos anteriormente a globalização política e econômica.No Brasil elas foram inseridas no período da sua colonização,onde os europeus dominaram os indígenas,assim menosprezaram sua cultura. Uma parcela significativa da população crê que,com a limitação do estrangeirismo,os valores brasileiros serão resgatados,amenizando,assim,a questão da dominação.Mas os defensores de tal coibição esquecem-se de que uma mudança repentina,obrigada por lei,acarreta uma série de problemas,gerando a não aceitação dos demais. Não,coibir o uso de palavras

Estava ouvindo uma música do Raul Seixas , quando paro pra pensar em uma frase "Enquanto você se esforça pra ser um sujeito normal e fazer tudo igual".Pensei,pensei e me questionei,no mundo de hoje há como sermos normais? Levando em consideração que tentamos ser policamente corretos e fazer leis para uma "igualdade ideal", o que de fato é sermos normais? Então eu pensei novamente e conclui que,para mim, a normalidade é um conjunto de regras e conceitos a serem seguidos,impostos por não sei quem e que aceitamos sem maiores contradições.Coitados daqueles que pensam ou agem diferentes dos demais,que são mediocremente chamados de loucos.Mas será que insanos não seremos nós? A ponto de aceitar tudo sem argumentar e mesmo que não se aceite, nada fazer a respeito? Quão normais somos nós para ver tudo errado de julgar certo ou vice-versa ? A resposta meus amigos eu lhes dou com uma bela frase de Renato Russo "Viva os loucos de boa cabeça ,pois no mundo de hoje n

Talvez eu cancele esse blog como já cancelei todos os outros,mas bem isso não importa muito. Um dia eu acordo empolgada com uma vontade de escrever,me expressar,logo após a vontade passa um tempo oculta,talvez por falta de tempo ou por preguiça.Neste momento bateu uma insana vontade de escrever sobre qualquer coisa,então escrevo sobre isso.A quem vai interessar não sei , o fato é que escrever é arte.Mesmo que ninguém valorize , é arte! ;) G.C.L.A.