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Mostrando postagens de março, 2012

Parem de me enviar correntes, em nome de Deus

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Aos meus amigos,           Peço-lhes encarecidamente que parem de me mandar correntes, principalmente aquelas que envolvem Deus ou qualquer tipo de religião. Porque é ridículo o fato de você acreditar que só porque leu ou repassou um email para uma quantidade X de amigos sua vida vai mudar. Sua fé não depende dos emails que você manda, Deus não vai lhe julgar por isso. E nem você vai ser uma pessoa melhor porque encaminhou um texto. Se você realmente achar que esses escritos nas correntes fazem sentido, procure ser uma pessoa melhor ajudando outras pessoas e dedicando mais parte do seu tempo a Deus.          O meu Deus, o que me é pregado, não precisa dessas correntes, suas palavras podem ser disseminadas de outras formas mais proveitosas. Agora, se o de vocês implora para que vocês distribuam palavras secas, e que provavelmente vão ser esquecidas após o clique em enviar, não tenho muito haver com isso. Só peço que parem de me enviar correntes, porque o mundo não mudar por

Fragmentos de uma lembrança

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           Tilintava, Em um cântico sereno de vozes ao luar. Ouvia espasmos angustiantes de sussurros no ar, sua mente desconexa projetava imagens disformes. Criava seres inexistentes e desvendava mistérios encobertos de uma gama de riquezas peculiares. Estava sozinha, no momento em que o vento cobria-lhe o rosto com seus cabelos sedosos cheirando a um xampu floral. Era um tanto quanto surreal, mas suas reflexões sempre foram assim. Desde menina via e sentia o que ninguém conseguia captar. Lia expressões e olhares com uma facilidade absurda. Alguns chamavam de sensibilidade, outros designavam dom. E então uma poeira turva subiu, bloqueando seu tempo. Vivia em outras Eras, já havia sido duquesa e tornado-se princesa, porém abandou tudo num ímpeto que denominavam de paixão. E para trás ficaram ouro, jóias, família, amigos e uma vida miserável de conformidade. Seria uma experiência turbulenta e ela já havia acatado a idéia como uma ordem, inteirava-se de tudo com um sabor de f

Livre como um escravo de si

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“Porque a vida só se dá pra quem se deu. Pra quem amou, pra quem chorou, pra quem sofreu.”                                                       (Vinícius de Moraes) Tomás, assim seus pais o denominaram quando veio ao mundo em 1991. Fora sempre uma criança travessa e livre, não por inexistência de regras, mas por sua natureza indomável. Não tinha medo nenhum de aventurar-se por aí, seu único pavor era relacionar-se com as pessoas. Nada que fosse muito notável, apenas tinha receio em construir fortes ligações. No colégio fazia o estilo popular. Falava com todos, mais velhos, mais novos, não tinha vergonha alguma em se enturmar. Era figurinha fácil em eventos fossem eles formais ou não. Cresceu assim, não havia uma pessoa sequer na sua pequena cidade que não o conhecesse e não tivesse conhecimento das suas histórias, muitas apenas frutos da imaginação. Sua inteligência, um fator admirável, era capaz de resolver cálculos, por mais complicados que fossem em uma velocidade

Imaginário

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Um barquinho cruzilhava as águas e seu céu Cobria com  manto verde as ondas de véu O cavalo galopava ciente naquela direção Pulos e relinchos tremeluziam seu coração A gaivota cortava os ares com sutileza Pena por pena encaminhava a sua beleza Os peixes no fundo nadavam pequeninhos Perigoso nadar só, por isso vão em grupinhos Pedras dentro e fora d'agua de abrigo serviam Algumas chegavam a ser tão ricas que reluziam Um cachorro corria pela areia muito satisfeito E longe avistava-se as pegadas de um sujeito Um sirizinho escondia-se no seu buraco Era amarelo, não brilhante, e muito opaco Que lugar bonito de ver Mas não teime nunca em ter Não que nada ou pouco lhe contente Ele é apenas fruto de uma mente Gabriela Castro Lima Aguiar

Quem não tem

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E quem não tem medo? De dizer o que se sente E quem não tem medo? De sofrer porque não mente E quem não tem medo? De ser tão difícil assim E quem não tem medo? De lírios, versos e jasmim E quem não tem medo? De arriscar-se ainda mais E quem não tem medo? De morrer sem ter paz Gabriela Castro Lima Aguiar