Imaginário



Um barquinho cruzilhava as águas e seu céu
Cobria com  manto verde as ondas de véu
O cavalo galopava ciente naquela direção
Pulos e relinchos tremeluziam seu coração

A gaivota cortava os ares com sutileza
Pena por pena encaminhava a sua beleza
Os peixes no fundo nadavam pequeninhos
Perigoso nadar só, por isso vão em grupinhos

Pedras dentro e fora d'agua de abrigo serviam
Algumas chegavam a ser tão ricas que reluziam
Um cachorro corria pela areia muito satisfeito
E longe avistava-se as pegadas de um sujeito

Um sirizinho escondia-se no seu buraco
Era amarelo, não brilhante, e muito opaco
Que lugar bonito de ver
Mas não teime nunca em ter

Não que nada ou pouco lhe contente
Ele é apenas fruto de uma mente

Gabriela Castro Lima Aguiar

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