Dos que não dormem...



Eis que a escuridão de repente suavizou-se
Num curto período de tempo temeu regressar
Mas não poderia, não queria, enganava-se
Fechou os olhos novamente e o sono não veio

Passara outra noite, entre tantas, em claro
Claros como o tempo em que podia sentir
Sentia um delírio a qualquer coisa que fosse
Se permitia alguns desfrutes de aberrações

Seria outro dia comum, uma rotina estabelecida
Sem disrupções, sem contratempos moderninhos
Cerrou os olhos, novamente a escuridão foi escassa
Uma demência terrível, mas que merda de insônia!

Gabriela Castro Lima Aguiar

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