Marcos em um papel
Ele rabiscava linhas soltas no papel com tamanha destreza que era praticamente possível sentir o desenho criando formas, a ponta do lápis subia e descia com precisão, por vezes curvava-se. Assim como algumas partes da bela mulher a qual ele desenhava.
Havia sonhado com ela durante noites seguidas, mas nem sequer a conhecia, era uma estranha, que inundava seus sonhos com tanta beleza e classe. Sim, era uma mulher firme, tanto fisicamente quanto emocionalmente e seus rabiscos eram capazes de transbordar tamanha sensação.
O lápis corria, a mente vagava, num paradoxo quase impossível de se compreender, mas afinal, assim era o amor, por mais absurdo que fosse, sentia que amava aquela mulher fantasiosa. A eloqüência dos fatos poderia levar-lhe a loucura, porém insanidade maior seria não obter aquela imagem ao seu lado.
Em pouco tempo isso poderia tornar-se uma obsessão, mas não, era um homem centrado, desenhista nato com anos de experiência, uma tela qualquer não o levaria a perder totalmente a razão. Mas os sonhos... Ah que distúrbio!
Rosa acrescentaria rosas, todas as mulheres gostavam de rosas, por que esta não gostaria? E com um vermelho vibrante rabiscou tais flores em suas mãos, e algumas pétalas em seus cabelos. Meu Deus, que mulher era essa? Ele a encontraria, iria encontrar de qualquer maneira.
Para designá-la escolheu Alice, defensora, protetora. Mas toda a sua harmonia fora quebrada com um bater firme na porta, com ódio a abriu abruptamente. Então neste momento desejou não mais acordar, a via em sua frente.
Por: Gabriela Castro Lima Aguiar
Onde tá vc Alice? ahushusahuashusahu'
ResponderExcluirObrigadao pelo texto Gabriela =)
kkkkkkkk Vai desenhar umas mil vezes que ela aparece ;) De nada
ResponderExcluiraaaaaaameiiiiiiii gabiii... lindo d+++
ResponderExcluir*-*
Obrigada Laissa :)
ResponderExcluirEscreve muiito bem. :)
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