Mais um romance moderninho
Eram impossíveis, insanos, intensos, tudo o que desejavam consumiam a flor-da-pele, não havia vergonha alguma em ser extravagantes em causar. Não tinham problemas em esconder "coisas erradas", aliás quem foi o idiota mesmo que estabeleceu o certo e o errado? Pra eles a validade de cada circunstância era a diversão e o que os outros pensavam? Quem se importa mesmo? Todo mundo tem contas a acertar e podem ter certeza de que não seria nenhuma dessas pessoas que pagaria a deles.
A vida de Maíra e César não era diferente da vida das demais pessoas, eles apenas utilizavam um estilo todo particular de resolver problemas e quem sabe nem tê-los. Dificilmente algo lhes causava impacto, mas existiam duas palavrinhas que faziam tremer a espinha dorsal: amor e relacionamento, não necessariamente nessa ordem, afinal o que importa é o resultado.
Se conheciam há 5 anos, amigos inseparáveis, farras, festas, bebidas, estudos, conselhos, pegações, risos, brigas... Sim, brigas, eram extremamente orgulhosos, passavam dias sem falar quando brigavam, mas após o esquecimento das tensões tudo voltava a ser como antes ou talvez melhor ainda. Se confidenciavam frequentemente, afinal, isso o fazem bons amigos não?
Quanto aos ciúmes , disfarçavam tão perfeitamente mal, que um sabia nitidamente quando o outro estava incomodado, talvez fosse resultado da proximidade e da somatória de pontos do conhecimento que obtinham. Ela era graduada em manhas e cantadas do César, ele era doutor em birras e teimosias da Maíra.
De certa forma assumiam que sentiam algo diferente um pelo outro, mas jamais admitiriam que isso poderia ser amor ou até mesmo um relacionamento.
- Que paranoia é essa? Sou do mundo! - Dizia César
- Rum, vou é curtir minha vida, sou nova demais pra isso - Retrucava Maíra
Chega um momento em que as muralhas construídas para evitar qualquer tipo de sofrimento ou decepção estremecem. E nesse momento o coração cercado dos dois, aceita que existe muito mais do que o simples desejo entre eles, cabe descrever como paixão. Mas nós, meros observadores dessa pequena história, entendemos que este casal caiu em uma armadilha do seu próprio jogo, o vencedor não compete a ninguém julgar. Entretanto, todo mundo imagina claramente esse final e algo sussurra como um conto de fadas revirado, mas digno de um belo conto.
Gabriela Castro Lima Aguiar
um romance contado um tanto quanto diferente.... adoreei gabi,,,
ResponderExcluirsucesso amiga :D
manu
Texto ótimo.. qualquer semelhança é mera coincidencia kkkkkkkk
ResponderExcluirObrigada Manulita *_*
ResponderExcluirObrigada Ester, né? Só coincidência meeeeeeeesmo kkkkkkkkkkkkkk
ResponderExcluirHahahahhaha vou nem dizer nada pra não me comprometer ;D
ResponderExcluirJá dizendo né? kkkkkkkkkkk
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